Anualmente muitos dos que vivemos nas cidades deslocamo-nos, quer no Natal quer no Verão (ou quando vos apetecer hehe), às terras dos nossos familiares, que até podem mesmo ser as terras onde nascemos e crescemos. É um ritual que cumprimos escrupulosamente, às vezes até sem grande variação de datas. Porém, as terras onde nos deslocamos costumam ser bastante longínquas, e de difícil acesso. É o meu caso: uma pessoa sai de casa, mete-se no carro; Passado uns minutos, ficamos satisfeitos porque finalmente passámos o trânsito de Lisboa e já estamos em velocidade de cruzeiro pela auto-estrada; Quando estamos a achar piadas as velocidades, temos de sair para uma estrada que, ora tem 2 faixas no nosso sentido, ora tem 1, mas ainda assim vamos a uma velocidade porreira e a estrada também não é cansativa; É na altura em que sentimos que finalmente estamos quase a chegar, que começa o tédio: atravessamos estradas nacionais, estreitas, cheias de curvas e contracurvas, às vezes com buracos, e num constante sobe e desce, numa parte da viagem que parece ter o dobro da duração de toda a viagem até aí! O que conta, é que ao chegarmos temos uma bela refeição à nossa espera: afinal, nem tudo pode ser mau!
Como é perceptível, falo de uma terra do tão abandonado interior de Portugal. Por isso, faço um apelo às forças deste país, para que sejam rápidos na execução das vias que tem anunciado com tanta força ultimamente, para bem destas regiões!
Sem comentários:
Enviar um comentário